O empreendedorismo feminino é uma alavanca que move a economia e traz dignidade para inúmeras famílias que têm apenas a mulher à frente do sustento familiar.

Durante o COVID, muitas mulheres ficaram sem redes de apoio de cuidado com os filhos e, em muitos casos tiveram de assumir total ou parte das despesas familiares, mesmo com menos condições de se dedicarem às suas atividades econômicas,. A boa notícias é que elas estão conseguindo retomar os negócios.

Mesmo diante das dificuldades enfrentadas, sobretudo com relação a falta de investimentos direcionados para as empreendedoras.

O empreendedorismo feminino no Brasil alcançou um marco histórico em 2022, com um número crescente de mulheres atuando como donas de seus próprios negócios.

Segundo uma pesquisa do Sebrae, usando dados do IBGE, 34,4% do total de negócios no país são liderados por mulheres, totalizando 10,3 milhões de empreendedoras. O Brasil é o sétimo país com maior número de empreendedoras, e 49% delas são chefes de família. As mulheres empreendedoras são mais jovens, mais escolarizadas e mais inovadoras do que os homens empreendedores, mas também enfrentam mais obstáculos como a jornada tripla de trabalho e a falta de crédito.

O estudo também indica que as empreendedoras conseguiram se reerguer após a queda observada durante a pandemia, quando a proporção de mulheres atuando como donas de negócios atingiu seu pior nível, 33,4% no 2º trimestre de 2020, desde o registrado no 3º trimestre de 2016 (32%).

O interessante é que diversos negócios femininos surgem de uma dor ou necessidade que as mulheres têm em comum. Além disso, quando uma mulher empreende traz consigo outras, criando uma onda grande que levanta tudo que está no seu entorno, como é o caso de vários projetos sociais de mulheres empreendedoras que empregam outras mulheres e mães em suas empresas ou fábricas, gerando empregos e criando políticas e diretrizes que estão alinhadas às necessidades das mulheres. Viva a coragem e ousadia das mulheres empreendedoras!

Carla Mallet
Copywriter