Como o trabalho híbrido pode atrair mais mulheres dentro da área de tecnologia

Post por
Tempo de Leitura: 2 minutos

Que o ambiente tecnológico é dominado por homens não é segredo, mas aos poucos essa realidade vem sendo alterada.

A diversidade de gênero na indústria de tecnologia tem sido um problema há anos, com as mulheres continuando sub-representadas, especialmente em cargos de liderança sênior.

Uma pesquisa da empresa de criação de talentos baseada em nuvem Revolent descobriu que menos de 5% dos CEOs das empresas de tecnologia da Fortune 500, lista com as maiores corporações dos Estados Unidos, são mulheres, uma queda de 14% entre 2016 e 2021. O estudo também mostrou que 73% das profissionais de tecnologia dizem que existe desigualdade de gênero na indústria e 64% delas não acreditam que seu empregador pague homens e mulheres igualmente. A empresa identificou que a falta de modelos femininos, a cultura desconfortável das companhias do setor e a reputação da tecnologia como uma área de desequilíbrio entre vida profissional e pessoal são barreiras que impedem as mulheres de seguir uma carreira nessa área.

Entretanto, conforme a escassez de habilidades tecnológicas ameaça os planos de transformação digital de empresas em todo o mundo e o trabalho híbrido e flexível se torna a norma, a diferença de gênero começa a diminuir.

No Reino Unido, a tecnologia tem sido um dos setores líderes em termos de reequilíbrio de gênero, recrutando mais de 150 mil mulheres nos últimos três anos, de acordo com números do Instituto Nacional de Estatísticas Britânico de novembro de 2021. E, dados divulgados pelo UCAS (sigla em inglês para o Serviço de Admissão de Universidades e Faculdades) mostram que os cursos de TI nas universidades do Reino Unido tiveram um número recorde de mulheres candidatas, um aumento de 82% nos últimos 10 anos.

Áreas como tecnologia, finanças e engenharia ainda apresentam uma grande desigualdade de gênero. Portanto, iniciativas educacionais e governamentais, bem como projetos em defesa da diversidade e inclusão tem papel ativo na mudança desse cenário.

Carla Mallet
Copywriter

Deixe um comentário